quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Seja bem vindo:



Ano chegando ao fim... Que venha, venha, venha, mas venha ‘dicumforça’, esse 2011. Acho que eu nunca desejei tanto que um ano virasse logo e agora, quanto mais perto fica, parece que mais demora. Dá dia 02 de janeiro, mas não dá dia 1º (risos).

Passei uns dias pensando na vida, como é típico dessa época do ano, refleti bastante... Esse 2010 não foi dos mais fáceis, mas certamente foi de muito aprendizado, por isso acredito que daqui pra frente as coisas serão mais equilibradas. Equilíbrio! Essa é a minha busca depois de tantos altos e baixos.

Fui negligente comigo, com minha família, com meus estudos, com meu coração... Mas são as conquistas, o aprendizado, o amor e tudo o que foi bom, que eu levo comigo na minha bagagem. Quanto ao resto... Ah, ninguém precisa de restos pra viver. Fiz uma limpeza na alma, no coração, no quarto, joguei fora tudo que não servia mais, o que não mais me pertencia.

Começo 2011 sem romantizar tanto as coisas. Pés no chão. Cabeça erguida. Coração aberto e bem leve. Como apaixonada que sou por música, escutei esses dias algumas que me pereciam escritas pra mim ou pelo menos direcionadas a mim, me deixa apresentá-las:

“Quando já não tinha espaço pequena, fui onde à vida me cabia apertada. Em um canto qualquer, acomodei minha dança, os meus traços de chuva (...)” - (Quando fui chuva – Maria Gadú)

“O meu desafio é andar sozinho, esperar no tempo os nossos destinos. Não olhar pra trás, esperar a paz (...) - (João de barro – Maria Gadú)

“Na minha vida tudo acontece, mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce (...). A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir. Podem me tirar tudo que tenho, só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo (...).Hoje estou feliz, acordei com o pé direito e vou fazer de novo. Eu vou fazer muito bem feito (...).” – (Dias de luta, dias de glória – Charlie Brown Jr.)

Eu agradeço a Deus por tudo o que ele me reservou. Eu sou a soma das minhas decisões e por isso peço muito discernimento, saúde, pra mim, minha família, meus amigos, pra minha cachorra...

2011 têm tudo pra ser um ano muito importante pra algumas das pessoas que eu amo. Tempo de decisões, escolhas... Que tudo aconteça da melhor forma. Meus amigos, desejo a todos vocês sempre o melhor, sempre! Mãe, pai, Júnior Mariana, Nynna, eu amo vocês. Aos que fui conhecendo recentemente, fica a minha expectativa de que os laços se fortaleçam se assim for melhor pra todos.

Raniel, meu pai, meu filho, meu irmão, meu namorado (pra uns, rsrs...), meu sócio, meu colega de profissão, meu amigo por escolha, por amor, por convicção, a nós muito sucesso com a “Innfinito Assessoria de Comunicação”. Que nosso filho dê bons frutos, que a gente faça a diferença, que possamos vencer fazendo o que amamos, o que estudamos... E que nada no meio deste caminho possa abalar a nossa amizade.

Desejo que nos próximos 12 meses, novinhos, que estão chegando eu, você, todos nós, tenhamos mais paz, mais amor, mais empatia, mais bondade, mais perseverança, discernimento e que tenhamos a capacidade de nos fazer novos, de recomeçar sempre que for preciso.

"No ano novo, bem mais do que nos outros, eu quero me sentir feliz. Uma felicidade que não está condicionada à realização das coisas que, particularmente, anseio para mim. Para a minha história nesse mundo. Para essa personagem que eu visto. Quero, antes de qualquer outra razão, me sentir feliz por encontrar descanso e contentamento no meu coração. Por tocar com o sentimento a preciosidade da vida. Por saber que existem coisas para eu realizar enquanto estou por aqui. Por acreditar que a maior proposta da idéia humana é a felicidade. Não importa quantas nuvens eu possa ter que dissipar no ano que começa: gente, por natureza, é sol, e eu quero viver esse lume." (Ana Jácomo)

P.S.: Nesta madrugada (31/12 – 01/01) o meu coração e meus pensamentos estarão com você, assim como tudo o que eu sou também queria estar...

Feliz 2011 a todos!

*Innfinito Assessoria de Comunicação*


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Nós


Quando já não tinha espaço, pequena fui onde à vida me cabia apertada. Em um canto qualquer, acomodei minha dança, os meus traços de chuva (...)

(Quando fui chuva – Maria Gadú)


“O meu desafio é andar sozinho

Esperar no tempo os nossos destinos

Não olhar pra trás, esperar a paz

O que me traz

A ausência do seu olhar

Traz nas asas um novo dia

Me ensina a caminhar

Mesmo eu sendo menino aprendi

Oh meu Deus me traz de volta essa menina

Porque tudo que eu tenho é o seu amor

João de Barro eu te entendo agora

Por favor me ensine como guardar meu amor”

(João de barro – Maria Gadú)

Sempre o Caio...



“Há alguns dias, Deus - ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus -, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro. Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer - eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom”



- Caio Fernando Abreu in: Pequenas Epifanias -

E vou continuar tentando...



"Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei".



Caio Fernando Abreu.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ho ho ho ho ho ho


Oie...

E mais um natal tá chegando! Eu vou dizer que é engraçado, mas na verdade nem sei se é, mas todo ano eu fico pensando um monte de coisas neste período. A velha e boa avaliação do ano, que nos últimos anos tem sido da mesma forma: brigando com o coração e desejando ter com quem passar o Natal, trocar presentes, dizer que ama e pedir pra estar junto no Natal do ano seguinte. Faço isso com minha família, isso quando minha mãe não viaja e eu fico com meu pai em casa. Ele vai para o culto e eu fico vendo desenho animado alugado na locadora... Mas ainda sim, não reclamo, agradeço por viver mais um Natal.

Não li meu ultimo texto postado no blog sobre o Natal, mas certamente este está bem melhor que o outro. Este ano eu não ganhei um ‘eu te amo, porra’ de alguém que estava bêbado e cantando: “... Quando eu digo que deixei de te amar é porque eu te amo. Quando eu digo que não quero mais você, é porque eu te quero...”. Enfim, neste Natal eu estou plácida! Sei que me excedi nos últimos dias e que isso certamente começou a me fazer uma pessoa melhor, por isso acredito que no próximo Natal as coisas estarão muito melhores que em 2010. Mas aprendi também que as coisas acontecem quando estamos preparados para que elas aconteçam, quando elas precisam acontecer simplesmente acontecem. Talvez seja a lei da ação e reação... Vocês devem se lembrar das aulas de física...

Esse ano eu li alguns livros muito bacanas, isso claro, fora a pilha de livros sobre comunicação, afinal construí e defendi minha monografia nos últimos meses. Mas então, eu li “A Cabana” e recentemente finalizei “O Símbolo Perdido”, claro que tiveram outros livros, mas esses foram de comunicação... Sônia Bridi, Willian Bonner... A Canaba me fez ver as coisas de forma mais amena, não mais permitindo que eu me culpe pela sucessão de acontecimentos, mas me fazendo ver que eles acontecem e que eu tenho que aprender a lidar com eles... Ah, e não me importo se alguém aqui classifica o livro como de auto-ajuda!

Natal pra mim sempre teve o significado de FAMILIA. Clichê? Ótimo! É assim mesmo que deve ser. Pena que esse sentido meio que foi se perdendo. A distancia da família lá no Ceará. A vida social nada agitada dos meus pais, que preferem sempre ficar em casa, geralmente dormindo... Mas esse ano, o sentido de família se perdeu mesmo porque é a 1ª vez que não desejarei feliz natal pra minha avó, dona Chiquinha. Aliás, ela não vai me desejar... Lembro que eu adorava passar o natal na casa dela: um presentinho, colo, coisas que toda avó faz com os netos: desfazer todo o trabalho que os pais tiveram, rs... Eu adorava isso. O Bilú, cachorro dela, tão velhinho, mas também era a alegria na noite de Natal. Tias, tios, primas, casa sempre cheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeia.

Não sei como será o meu Natal de 2010. Achei melhor escrever logo o texto pra depois eu não me deixar levar pelos possíveis acontecimentos, rs...

Sei que 2010 serviu pra que eu me formasse (em Comunicação Social - Jornalismo) e pra que eu remexesse as minhas gavetas, as gavetas do meu ser. Acho que foi dos anos que mais serviram de aprendizado.

E pro moço eu digo: eu só queria que ele entendesse que o meu amor por ele é bonito, é bonito demais.

Pra que eu não me estenda mais... Desejo ao mundo inteiro, principalmente às pessoas que eu amo, um feliz natal. Que seja uma noite de comunhão...

Olha, eu já estava finalizando esse texto, mas eu não posso deixar de aproveitar a ocasião e lamentar o que as pessoas são capazes de fazer... Eu sei que ando bem longe de atingir a perfeição e nem é essa a minha intenção, mas eu admiro a riqueza de caráter das pessoas e a capacidade delas de evoluir e fico muito triste quando vejo que as pessoas estão retrocedendo no seu amadurecimento e cada vez mais elas são capazes das piores coisas pra conseguirem o que desejam... Deus que mundo é esse?

Agora fico por aqui. Desejo realmente que o tal espírito natalino brote no coração de muitas pessoas e que ele dure os 12 meses do ano...

Papai Noel quero dizer que mesmo não tendo sido uma boa menina todo o tempo, eu consegui me formar, abri minha própria empresa de assessoria com Raniel, deixei pra trás o que não mais me fazia bem, tenho uma família saudável, uma cachorra linda, amigos incríveis... Eu comi verduras, li muitos livros, comprei duas plantas há uns 3 meses e elas não morreram, ou seja, estou cuidando bem delas, tomei consciência do que não me fazia bem, estou pensando mais no meu futuro procurando pós-graduações... Bom, eu espero ter tudo isso por décadas e mais décadas... Minha família com saúde, meus amigos sempre por perto. Minha cachorra e tudo mais.

Pra 2011 eu posso pedir um amor que me ame também e que cuide de mim, assim como eu quero cuidar? Posso? O senhor pode atender a esse meu pedido? Bom, caso eu seja um caso amorosamente perdido, o senhor me mostra um jeito de conviver bem com isso, certo? Obrigada!

Em meu nome e também no da “Innfinito Assessoria de Comunicação”, eu desejo Feliz Natal a todos!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Graciele Barroso quase me mata de sorrir... rs!

A todos os amigos que me mandaram correntes que prometiam fortuna e dinheiro em 2010, aviso que
NÃO ESTÃO FUNCIONANDO ! ! !

Por isso, para 2011, mandem o dinheiro diretamente ! ! !

Obrigada ! ! ! ! ! ! ! !


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

METADE


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


- OSWALDO MONTENEGRO -

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eu, ré confessa...


Amputei a pata de um pingüim de pelúcia e derramei todas as bolinhas minúsculas de isopor que estavam dentro dele! Isto não faz de mim uma pessoa ruim, faz? O que pode caracterizar alguém como uma pessoa ruim? ‘Amputar’ a pata de um pingüim de pelúcia e derramar todas as bolinhas de isopor como quem quer se livrar, na verdade, de uma coisa que esta mais dentro de si do que do pingüim pode até ser uma destas coisas... E a culpa realmente é toda minha.

A minha culpa eu não retido. Assino todos os atestados de culpa. Certas coisas acontecem pra que a gente lembre que é fraco e que às vezes é melhor deixar ir embora de uma vez ao invés de ‘usar tanta educação pra destilar terceiras intenções... ’

“Pra que mentir? Fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor... A emoção [agora] acabou!

Mesmo que você não se importe, deixo aqui o meu sincero pedido de desculpas...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Meus três efes...

FORMATURA

FUTURO

FAMÍLIA

Por coincidência estas palavras iniciam com a letra ‘F’...

Esta semana (14 a 17 de dezembro) realizei um dos meus maiores sonhos: formatura em jornalismo! Acho que pouca gente entendeu o que isto significa pra mim... Passar quatro anos na faculdade não me garante sucesso ou fama, mas me permitiu conhecer teorias, técnicas e pessoas que certamente contribuirão para chegar onde eu desejo.

Vestir a beca, colocar o capelo, segurar simbolicamente o que seria o meu diploma e ouvir o meu nome ser chamado, foi das coisas mais felizes que eu já vivi nos meus 22 anos... Infelizmente eu não tive alguns olhos pra olhar... Os da minha avó estão nesta lista...

Ser Bacharel com Comunicação Social significa muito mais do que ter um curso superior, do que ter meu rosto estampado em uma placa nos corredores da faculdade, do que ter um diploma pendurado na parede ou usar um anel com pedra de rubi. Pra mim, significa, dentre outras coisas, contribuir com a sociedade em que estou inserida. Significa tentar instigar, a começar por mim, a cobrança às autoridades, ter seus direitos respeitados, lutar por um lugar melhor, mais digno, mais justo e mais consciente.

E agora? Agora o futuro esta exatamente acontecendo. Eu e o mundo não deixamos um instante se quer de agir para que eu consiga as coisas que eu quero. A “Innfinito Assessoria de Comunicação” é uma prova disto e eu vou conseguir ir além das minhas vontades.

O futuro me dá muito medo. MEDO, assim mesmo em caixas altas. Não saber como as coisas ficarão... Não saber se as escolhas até agora foram as corretas... Nesta hora, a família torna-se parte mais do que integrante disso. Não existem tantas outras coisas que eu deseje mais do que ter a minha família, a minha, aquela formada por mim e pela pessoa com quem eu desejo viver por toda a minha vida, por quem eu vou querer fazer tudo, aquela que vai estar ao meu lado quando o mundo parecer desabar sobre a minha cabeça. Por quem eu vou querer melhorar a cada dia. Com quem eu vou ter filhos, gerados ou não pelo meu ventre.

Família é mais do que pai e mãe que bancam os filhos. É um porto seguro. São as pessoas que você não escolheu pra conviver, mas que mesmo assim, é com elas que você quer estar e sente-se honrado e feliz por ter nascido naquele lar... Família é comemorar cada vitória. Dar o ombro quando necessário. Cobrar quando preciso for. Família é AMOR acima de qualquer coisa.

Pelo menos assim deveria ser... E é dessa forma que desejo que a MINHA seja!

Descobri que tenho um espírito familiar aflorado e que eu acabo canalizando isso para as pessoas do meu convívio... Amigos, amores... Talvez por isso eu deseje tanto ter com quem construir isso. Ter daqueles amores que tiram o nosso sono. Que nos fazem sentir vivos. Daqueles que nos faz ser capazes de enfrentar o mundo inteiro se for o caso, pra defender a quem se ama. É acordar e dormir com o pensamento em uma só pessoa. É ter com quem papear horas e horas. Sentir o cheiro do outro quando este não estiver por perto e a saudade for tão grande quanto o amor. Alguém que se preocupe comigo quando eu, na madrugada, reclamar de frio... Não precisa me entender, mas que me deseje o melhor sempre. Alguém que respeite o meu passado e as pessoas que nele estão. (...) Alguém que acredite, assim como eu, que as coisas já começam com 50% de chances de darem certo...

Enquanto esse momento não chega, eu vou aprendendo a balancear as emoções, desejos... Vou tentado não confundir realidade e sonho...

Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. E à você, eu vou desejar o que houver de mais bonito...

Fico devendo um texto sobre as cerimônias de formatura.


domingo, 12 de dezembro de 2010

Do meu jeito tímido e cheio de receios,

eu só queria dizer que eu gosto de você.
Na verdade, é só isso o que eu quero dizer e faço tanto estardalhaço. Quero camuflar a vergonha da declaração através de metáforas, esconder a minha frase no emaranhado de muitas outras. Mas o que eu to tentando dizer é assim, simples (sem ser simplório).
Eu não sei se isso te assusta ou te aproxima, se você quer ouvir, mas de um jeito até meio egoísta, eu quero dizer: Ei, eu gosto de você.
Tem a distância, tem a saudade, tem a razão (que razão?), tem o horóscopo, tem um monte de coisas que passam pela cabeça, e eu sei que eu sou meio (ou totalmente) maluquinha, mas... Eu gosto de você.
E ai eu fico sem mais nada pra dizer.

(Texto da Clara Melo, a quem tive a gostosa surpresa de descobrir que é filha do João Cláudio e da Patrícia Mellodi)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Pra ter um jeito meu de me mostrar...

"Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer..."

Eu quero entender o mundo, mas só consigo amar. Penso que se entendesse um pouco de mim eu perceberia mais os porquês e sofreria menos. Mas eu continuo sentindo muito, intensamente, dolorosamente e sem fim. Quando dói, dói muito. Corta, rasga, machuca e sangra. Quando fico feliz, o mundo me engole, cada centímetro de pele vira universo, luz e energia. Vibra! É uma felicidade plena, uma alegria inteira, você consegue sentir meu coração daí?

Eu não sou linear. Eu não sou uma pessoa terminada, eu não quero rótulos nem roteiros prontos, não existem começo nem fim em mim. Vivo em um meio que me parece eterno. Um meio que me faz escrever, ser e mudar a cada dia. Se eu começasse a escrever minha vida, seria assim: ...

Percebes? Eu sei que sim. Eu sou reticências. Sou 3 pontinhos. Sou o não-dito. Sou emoção e desejo. Palavras são o meu antídoto anti - monotonia, anti mau – humor... Por isso hoje, especialmente hoje, eu te digo: obrigada por se lembrar de mim do outro lado do mundo. Você está em mim e eu em você.

A vida, eu aceito. Aceito viver sem entender. Assim como aceito minha falta de jeito, minha eterna saudade e essa vontade de ser tantas e tanto e ter apenas um coração.

Uso a palavra para compor meus silêncios. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim esse atraso de nascença. Eu fui aparelhada
para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz, por isso meu quintal é maior do que o mundo. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto...

Ele... É meu pecado, meu menino. Meu ninho, meu lugar confuso. Não questionei se aquilo pudesse ser o melhor pra minha vida, porque todas as escolhas "certas" que havia feito, na verdade, sempre foram mortas. Eu precisava era de algo que me reacendesse. Que desencontrasse do que eu já havia sido. E tudo assim mudou: por ele arrisquei, me revirei ao avesso, delirei de amor, suportei o ódio, engoli o tédio, perdoei, sonhei, sonhei... Nele está o poço que chorei e o jardim que sorri.

Tenho renascido todas as manhãs, com uma força sobrenatural, que de certo deva existir sobre as almas que amam e sofrem; que se desintegram instintivamente só para ter teu amor por inteiro, egoísta e louco. E se é que inteiro exista, continuo juntando (meus, nossos) planos, nessa guerra desenfreada de sentimentos, onde tormentas se repetem, por uma sede, só sede de querer ser a única razão da vida dele. E porque acredito, ainda insisto pertencer.

Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem aguentar, aguentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é meu!

Porque, há muito, eu erro a mão. A dose. Esqueço a receita do equilíbrio. O quanto uso das partes que brigam dentro de mim. Há muito, eu me confundo, porque metade não tem medo e levanta os braços, na descida da montanha-russa, olhos abertos! Enquanto outra acha melhor enfrentar a queda com as mãos na barra, segurando forte, espremendo os dois olhos, fechados, desde o começo do percurso.

Metade prefere brincar na beira da praia, no raso, enquanto outra não vê problemas em pular dezenas de ondas e nadar onde a pequena bandeira vermelha, agitada pelo vento, avisa sobre o risco, sobre o possível afogamento.

Porque, há muito, eu erro a receita do equilíbrio. Uso a parte que não deveria na hora em que não poderia. Confundo-me com as metades que brigam dentro de mim. Porque parte acelera na estrada, no momento da curva fechada: pé direito até o fim. Enquanto outra freia, bruscamente, ao ver a primeira placa: seta torta, avisando sobre o perigo.

Metade não suporta a burrice, a pequenez, a lerdeza. Outra, sempre calada, tolera a banalidade, engole a ignorância, convive com a mediocridade.

Há muito, eu erro a mão. A dose. Confundo-me com o que devo usar, porque metade briga. Explode. Dedo apontado na cara! Enquanto outra se recolhe, quieta, debaixo da cama, no quarto fechado, no tudo escuro. Metade berra. Outra sussurra.

Tenho uma parte que acredita em finais felizes, em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado.

Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha. Metade auto-suficiente.

Mas, há muito, eu erro a mão. A dose. Esqueço a receita do equilíbrio. Perco-me. Há dias em que uso a metade que não poderia. Dias em que me arrependo de ter usado a que não gostaria, porque elas brigam dentro de mim... As metades...

Há algumas mais fortes. Outras ferozes. Há partes quase indomáveis. Metades que me fazem sofrer nessa luta diária. Não deixar que uma mate a outra.

(...Do que leio, do que vivo, do que acho que sei! Texto de vários autores...)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

TCCendo... MONOgrafando...

Eita! Olha o momento chegando...

Nesta quinta (09) vou defender minha monografia. Não posso esconder a ansiedade! Na próxima semana tem formatura, aula da saudade, culto, missa... Eu havia feito um milhão de planos pra quando esse dia chegasse.

Estou na torcida pela minha apresentação e ainda pelos meninos: Paulo Roberto e Jane Karla, que fizeram um documentário e meu painho, meu amigo, meu irmão, o homem com que eu certamente casaria: Raniel.

Quero aqui deixar o meu desejo de sucesso a nós! Amanha será sem duvidas um grande dia. Muita gente torcendo pra que tudo dê certo. Em breve conto as outras novidades... Innfinito Assessoria de Comunicação!

Falo sobre os anos de faculdade em outra oportunidade pra não tirar o brilho de cada um desses momentos.

Preciso agradecer ao Professor Jota Pereira, meu orientador. Ele que não deixou de acreditar em mim um instante se quer. Suas observações foram muito importantes, professor.

Ruthy Costa... Amiga, colega de profissão, educadora ambiental e uma pessoa extremamente generosa! Foi minha bússola nos momentos mais difíceis da produção do meu TCC. Eu vou ser sempre grata ao que fizestes por mim.

Professora Sônia Mariah! Talvez meu agradecimento maior tenha que ser direcionado a ela.

Nossa! O meu carinho, minha gratidão, meus sorrisos de logo mais e minha futura tranquilidade... Isso tudo e muito mais eu tenho que agradecer a um monte de gente que eu amo e que esteve ao meu lado o tempo todo, passando energia boa, incentivando...