quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Luz, Amor, Resiliência, Aprendizado...

Vamos nós de novo!

“... É Deus, parece que vai ser nós dois até o final...”.
   
É para não deixar para amanhã que escrevo hoje! Porque amanhã pode estar tudo melhor e é melhor comemorar cada sorriso.

Lembrei-me agora da cançãozinha d’A Banda Mais Bonita da Cidade: Oração.
“Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois...
Cabe esta Oração”.

Aprendi, ou pelo menos estou aprendendo, que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto... Palavras repetidas? Eu já falei isso antes? Bobagem, menina! A vida é feita destas coisas... Destes caminhos que se enlaçam.

Eu sempre acho que “desta vez” é pra sempre, né? O que posso fazer? Eu sou assim! Eu me atiro, me arrisco, me jogo, me doou, me encanto, me entrego... Me lasco! (Brincadeira, rsrsrsrsrsrs...)

Mas sigo e “do cansaço recorrente e das poucas coisas de que tenho certeza, admito, assino e repito como um mantra: velha demais pra ilusões, nova demais pra desistir. O pensamento é turbulento, o coração é calejado, mas o fim da linha é um sonho alcançado e a ousadia é a força motriz, e eu sei que não teria paz um minuto sequer na vida se desistisse de acreditar e seguir assim", palavras de Yohana Sanfer.

Em “Comer, Rezar e Amar” diz assim: "Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos)  e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade, não lhe será negada."

O tempo continua indo... Mas aqui dentro, as coisas estão iguais. Tenho pensado nas inúmeras formas de te falar, sem que o que eu diga esteja preso no que foi, ou que minha insegurança disperse aquele momento, ali... (Quero que tudo aconteça naturalmente). Quando você chegar, vou comentar a saudade, beijar teu rosto de leve e sentir teu cheiro. E sem que a gente diga, a lembrança percorrerá sobre tudo o trocamos á distância, (carinhos em noites de ausência). Só quero poder estar ao teu lado, sem que nada seja tão preciso. Mas se teu olhar sobre mim silenciar aquele instante; se o calor do teu desejo entender o meu, vou entregar um sorriso que é só teu. E ainda que nada mude. Mesmo que não seja o tempo, não desisto da certeza que tenho mantido: Você é meu complemento. Sempre. Será. Tem sido: (Patty Vicensotti) SEJA MUITO BEM – VINDO! Esta sou eu e eu esperei por você este tempo todo.

Juntei fragmentos de tudo o que andei lendo, do que já li... Muito provavelmente isso não passará de um emaranhado de palavras soltas, juntas e misturadas, mas é isso que eu sou:

“Prefiro esbanjar emoções. Mesmo que doa. Mesmo que, um dia, eu possa me arrepender. Meus arrependimentos duram pouco, alguma coisa me cutuca e diz olha, que bom que você fez. Que bom que você teve coragem. Que bom que você sente. Que bom que você tenta. Tentar é se arriscar. E tudo na vida tem metade de chance de dar certo. E a outra metade? De dar errado. Mas não é poupando que você saberá.” (Clarissa Corrêa)

Como diz a minha xará: “Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.” (Martha Medeiros) E complemento: “Com as palavras me perco e me acho.”

Mas quem souber, por favor, “(...) Explique-me: por que não havemos todos de ser como irmãos uns para os outros? Por que motivo, quando nos encontramos diante de outra pessoa, mesmo que ela seja a melhor do mundo, havemos sempre de esconder e de calar algo? Por que não havemos nós todos de dizer com absoluta sinceridade aquilo que trazemos no coração, quando sabemos muito bem que as nossas palavras não seriam em vão? Parecemos todos mais frios e taciturnos do que somos na verdade, pode-se dizer que as pessoas têm medo de se comprometer expondo com franqueza os seus sentimentos”. (Fiódor Dostoiévski - Noites Brancas).

Sabe, “Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu“. (Caio Fernando Abreu)

Porém, isso vai passar, eu sei que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta a coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso é, às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, me empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento me surpreenderei pensando algo assim como ‘estou feliz outra vez. (Adaptado do Caio Fernando Abreu).

Mas finalizo esta fase afirmando:
“O problema é que quero muitas coisas simples, então pareço exigente.”
(Fernanda Young).

Senhor, meu Deus, Pai de infinita misericórdia, Pai de amor, de perdão, eu me coloco diante de Ti, Senhor e te peço: abençoa a vida daqueles que passaram pela minha vida. Cada ciclo precisa ter seu início, seu meio e seu fim, por tanto: que assim seja. Enche de graça e evolução a vida de quem está saindo da minha vida e me permita viver tudo novamente com toda a intensidade, verdade, felicidade, amadurecimento, risos, sorrisos, superações... Pai, que aqueles a quem eu, por ventura, tenha feito sofrer, que me perdoem, assim como eu já agradeci a quem me ensinou com as dores vividas. Pai, que eu não perca a fé, que eu não deixe de amar, de acreditar, de me permitir, que eu possa sempre estar inteira em meus relacionamentos, em meu trabalho, com minha família e amigos. Só mais uma coisa... Permita-me viver o que preciso, aprender o que for necessário e ensinar o pouco que sei. Amém!

Luz, Amor, Resiliência, Aprendizado...