segunda-feira, 30 de abril de 2012

Motor novo: 2.4

Eu só consigo ver meu aniversário como um marco. O fechamento de um ciclo, que dá início a outro.

Sou muito grata a Deus por tudo o que aprendi neste ano que passou. Amei. Fui amada. Sorri. Chorei. Acertei. Errei. Acreditei. Perdoei. Aprendi. Senti saudades. Ajudei meus amigos. Meus amigos me ajudaram... Enfim, acho que consegui ser alguém melhor, pelo menos eu tentei.

Acho também que as dores, as desilusões, as mentiras... Tudo o que me fez sofrer trouxe junto muito aprendizado e também agradeço por isso.

Só posso agradecer a Deus, aos bons espíritos, meu guia, a minha avó e todos que me ajudam a ser uma pessoa melhor.

Peço paz, luz, amor, paciência, resiliência, fé... Peço saúde para minha família, amigos e pra mim também. Guia meus passos Senhor e livrai-me de todos os males.
Motor 2.4, muito mais potente.


“Ela tem sonhos e ela acredita neles!”




A Síndrome dos vinte e poucos...



Chamam-na de ‘crise do quarto de vida’.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado (a) etc... E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’... E as vezes até lhe incomodam.



Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.



Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).



De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.



“... Você verá que a emoção começa agora! Agora é brincar de viver e não esquecer: ninguém é o centro do universo. Eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho. Como eu sou feliz, eu quero ver feliz quem andar comigo.” (Brincar de viver)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sobre o passado...


Passado é uma merda! Você começa a namorar e o passado do cidadão vem junto. É aquela melhor amiga que já foi pegueti dele um dia e agora frequenta a casa dele e convida ele pras baladas. É aquela prima que ele passou a vida inteira babando nela e de repente começa a dar bola pra ele (e você, óbvio, não tem direito de sentir ciúme de “prima”). É aquela ex-namorada que morou junto na mesma casa e dormia na mesma cama que hoje você dorme. É aquela cama, inclusive, pra onde ele levava uma mulher diferente toda semana, em que você vai ter que dormir. É aquele monte de merda que o cidadão te contava que fazia. É com isso que você vai ter que conviver agora.

Ter um relacionamento, seja ele qual for, não é fácil. Ter um passado, seja ele qual for, é inevitável. Tem gente que traz um final de casamento mal resolvido. Tem gente que traz uma penca de filhos. Tem gente que traz uma ex-namorada que não sai da cola. Tem gente que traz filho que nem sabia que tinha e que aparece dez anos depois. Tem gente que traz traumas de relacionamentos antigos. Tem gente que traz medos. Decepções. E mágoas.

O passado deveria servir pra trazer aprendizado. Experiências positivas. Esperança. E ficar pra trás. O passado não deveria ser uma mala que você carrega a viagem inteira. Tudo que se vive é válido. É lindo (algumas vezes). Mas é passado. Serviu como experiência, mas passou. Passado.

Seria muito bom que você pudesse interagir com alguém como se nenhuma das partes tivesse vivido experiências boas ou ruins. Como se fossem uma página em branco. Mas não é assim que funciona. Você e todo mundo têm uma memória interna. Um HD onde a gente vai salvando as coisas, deletando umas e outras por descuido – ou por querer – pra caber mais coisas de novo. E nesse HD a gente guarda tudo, desde que a gente nasceu. Pra isso serve essa memória interna. Porque é lá onde as coisas que passaram devem permanecer. Nas lembranças. Quando o passado começa a brigar com o presente, é porque alguma coisa está errada. Fora de lugar. Um deles está invadindo o espaço do outro. Seu passado é só seu. O passado do outro é só do outro. E, se esse passado não foi vivido junto no seu devido tempo, não tem porque ser vivido junto no presente.

(Daqui)