sexta-feira, 30 de abril de 2010

2 patinhos na lagoa!


Eu comecei a escrever esse texto ontem, um adia antes da data do aniversario. Não sei, de repente bateu aquela vontade de escrever que eu vinha guardando pra o dia 30... Mas sou daquele jeito... Quando bata a vontade tenho que saciar logo.

Estava olhando fotos antigas, vídeos antigos e tal... Um ano vivido. Quanta coisa deixada p trás, outras que ainda preciso me desprender. Verdade seja dita, acordar mais velha não muda nada, o que muda é o que eu fiz nesse espaço, entre o ‘tic’ e o ‘tac’. Prestes a fazer dois anos de ‘vida nova’, “... lembro que para estar bem só precisava de um sorriso teu...”.

“Povo de Picos, povo cabeça dura para compreensão”. A melhor frase que ouvi nos últimos dias lá na Costa do Sauípe (BA). Deixei de lado coisas que me eram e são importantes em detrimento de sonhos, de uma companhia, de alguém que quisesse subir comigo na tal espaçonave louca da vida, mas eu bati a uns 200Km/h e voltei a pé pra casa, avariada, conferindo os estragos...

Não sei se posso me orgulhar do que sou. Cresci vendo minha avó tomar de conta de uma casa enorme, criar filhos, netos, sobrinhos, afilhados... Ela é a minha maior referencia! Ela deu a vida a minha mãe, que no dia 30 de abril me trazia ao mundo. Que destino irônico. Nesse dia 30 de abril faz um mês do falecimento da minha avó... 2010 foi um ano de extremos. Tristezas profundas e alegrias ainda por vir com a formatura! Nesse momento tão difícil, tive o carinho de muitas pessoas que eu amo, as pessoas que eu mais amo estiveram comigo, cada um ao seu modo, do seu jeito, todos presentes, todos comigo.

Não sei se posso me dar ao luxo de avaliar alguma coisa, mas ainda preciso aprender a viver. Preciso me conhecer, saber o que é de fato bom pra mim, o que eu preciso manter o que deve ser esquecido (por mais difícil que seja). Eu defendo a fé. Não a fé do meu Deus, esse também, mas a fé nas pessoas. Diga-me tudo o que quer, o que sente. Mas me prove. Não me faça jogar tudo fora. Não basta olhar nos meus olhos, não basta ouvir o que tem pra dizer. Eu quero fatos, eu gosto de atos. As palavras eu já tenho. Perder a fé nas pessoas é tão fácil, perder as pessoas também. É tudo tão frágil, tão eterno e tão difícil de carregar. Mas existe uma fé, a qual todos nascem. A fé em si mesmo. Essa eu não posso pregar, eu só posso lutar pra não perder. Pra não perder a vontade de lutar.

Obrigada ao meu Deus por esse ano que passou. Mais um ciclo que se fecha e que dá lugar a outro. “... O que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que haviam...”.

Parabéns!!!