quarta-feira, 26 de maio de 2010

Adeus! =, |



Bom, como esse blog e mais outros três, sempre foram usados pra que eu pudesse abstrair, fugir um pouco da loucura que a vida real, eles carregam muito de mim. Mas chega uma hora onde os ciclos se fecham e para esses meus ‘filhos’, o ciclo está encerrando. Nunca me dei bem com despedidas, adeus e afins, mas é preciso agora resguardar a minha vida.

Versos Simples, Complicadamente Perfeitinha e Nunca Deixe de Sonhar juntamente com o Marta Soares, estiveram ao meu lado nos últimos anos, acho que há pelo menos 2 anos, 2 anos e pouco... Eu usei aqui pra me fazer entender, pra me achar, me perder, me conhecer, conhecer o outro. Eu sou responsável por todas as minhas escolhas. Erros. Acertos. Ônus e bônus.

Escrever sempre me foi um santo remédio, mas hoje é veneno.

Aos que visitam meu blog, aos que gostam, aos que não gostam, mas mesmo assim, passaram aqui, às pessoas citadas em cada texto, subentendidas ou não, ao Zé Neto, que sempre cuidou do layout dos meus filhotes, o meu carinho, amor, respeito, enfim...

Bom, finda-se aqui um período, um ciclo, um momento. Agora é tempo de calar, mas não podia fazer isso sem avisá-los. Quero aproveitar pra ressaltar o meu amor, carinho e respeito a essas pessoas que me fizeram/fazem bem. Quanto a você, que acha que eu sou ‘bipolar’, eu lamento que pense dessa forma. Você vai ver que eu estava certa... Eu desisto de dizer que gosto de você, desisto não porque me faltam forças pra enfrentar a sua teimosia, mas porque amar também é deixar ir. Deixa tudo aqui. Você me conhece... Ou eu achei que conhecesse...



"Eu tentei. Deixei meu coração na tua mão, mas descobri que o nosso amor pra ti foi pura ilusão. É difícil ver o fim, mas tenho que esquecer. Eu vou seguir sozinha tentando não sofrer. Mesmo assim eu vou tentar abrir de novo o coração pro amor e se um dia a gente se encontrar quem sabe seja a nossa vez de amar..."



A diferença é que eu não tenho medo de me jogar quando eu quero, quando eu sei o que eu quero...

Eu sempre falo tanto sobre a minha pessoa, sempre falo o que eu sinto, dessa vez vou dar espaço para o que dizem.

Segundo meu signo, Touro é:
Resistente
Encanta, mas é agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente - apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento - acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Muito generoso.

Confesso que não sou muito de acreditar nisso, mas abro meus emails do EGO – HOROSCOPO todos os dias, vejo revistas do João Bidú nas bancas, faço simpatia na virada do ano e coisa e tal... Eu disse que não ia falar, mas já estou falando. A verdade é que eu sou um poço de sentimentos. Ora confusos, outras vezes eles são tão simples, visíveis, compreensíveis... Sou uma reticência...

Agora me recordo da pergunta de uma amiga que li antes de deitar essa noite: Do que você é capaz por aquele que você tanto ama? Talvez a gente tenha que mandar o orgulho para as cucuías, mandar a razão pra caixa prego, o medo pra casa da mãe Joana, e os erros... Os erros, bem, os erros só são erros quando a gente pode corrigir.

Nas ultimas semanas tenho tomado posicionamento diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver partindo de mim. Isso também me fez pensar... Do que você é capaz por aquele que você tanto ama? Sempre fui de fazer um ‘esparro pouco pequeno’ diante de situações adversas, talvez porque eu precisasse acreditar no que eu sentia. Antes de tudo, porque eu talvez precisasse acreditar pra sentir.


Quando a gente gosta, basta sentir...
É como alguém que nunca precisou estar perto pra estar do meu lado.
Como aqueles laços firmes...
Mas sem você meu mundo é diferente, minha alegria é triste.

terça-feira, 25 de maio de 2010

As canções que você fez pra mim...

"Hoje eu ouço as canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais
É tão difícil olhar o mundo e ver
O que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Quantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só sem ter você aqui
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais
É tão difícil olhar o mundo e ver
O que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Quantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só sem ter você aqui"

- 25 de maio de 2010 -

sábado, 22 de maio de 2010

Pac Man




Quem nunca jogou "PacMan"?
Jogo que foi sucesso nos anos de 1980!
A Google presenteou os amantes desse joguinho conhecido no Brasil pelo nome de "Come Come". O mais legal é que o jogo disponível na página da Google permitia ate duas pessoas jogarem juntas. Eu e meu irmão jogamos até enjoar... Obrigada Google.

(**,)




By PDH


Foto: Denilson Pereirah - Faculdade R. Sá
Efeitos: MS

Eutac

"Se é pra viver um grande amor,
Sei que é preciso cultivar
Hoje aprendi com o que passou
Que cada detalhe vai somar

Fui desatenta, meu amor
Quem ama tem que reparar
Ver em você o que mudou
E se é preciso eu mudar
Ouvir seu silêncio de mulher
Ver os sinais que você dá
Discretamente bate o pé,
mexe os cabelos sem parar,
Pintou as unhas de café,
vive olhando pro nada...

Perdoa, amor, se levei tempo demais
Deixei uma porção de coisas pra trás
Errei em só olhar pra mim
Meu bem, nunca te vi assim
Nem só de amor se vive uma relação
Cada detalhe que perdi foi um grão

E quantos grãos deixei cair
Será que já chegou ao fim
Pior de tudo é perceber
Que você vinha dando sinais e eu não vi..."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Saudades... 'eutac'



"...A paz é escolha de quem se recolhe pra acolher em passos leves.
Finge ser criança no meio da guerra e aprende que quem tem a alma nos olhos e o coração na mão, sempre encontra uma saída..."




terça-feira, 18 de maio de 2010

Silenciosamente

No silêncio é a preparação da chegada, no silêncio se dá a partida. Entre um extremo e outro, dores, risos, amores, sorrisos. Esperanças e desencantos. Fé. Ouve-se no silêncio. Medita-se, pondera-se com as vozes de dentro – mais cálida uma, mais sábia a outra. Uma intui, a outra empurra. Silêncio e vozes andam juntos. Indagados, confidenciam sobre o fim.

Como viajantes cegos e surdos, erramos. Celebramos vitórias, choramos derrotas. Trazemos o cacoete de querer para sempre guardar conquistas, amores, valores. Dissimulados, manipulamos. Do fim queremos que nos leve as dores, mas nos deixe os amores. Nos leve o pranto, mas não o encanto e o riso. Que ele se apresse em nos tirar a tristeza, pois é a alegria que desejamos abraçar.

Esperamos, projetamos e prometemos. Amamos e odiamos, primeiro no silêncio. É dele que sonhamos parceria para nossos segredos e misérias. É também o silêncio que queremos ver amordaçar nossos vizinhos e nossos cúmplices. E liberar gargantas para nossas honrarias e vitórias. Pouca coisa se quebra tanto e tão amiúde quanto o silêncio. Frágil como a fortaleza de nosso orgulho, quando é silêncio de sabedoria; duríssimo, quando é silêncio de omissão.

Exceto um grand finale – que, precedido de fanfarras, quase sempre é teatral e previsível – há mímica em verdadeiro fim. Acenos. Invisível, o fim emite sinais. Sempre singular, não é fins nem é finais. Não tem a eloquência do silêncio. Não confidencia. Contudo, entendemo-nos. Inevitável nas finitudes do mundo, depois dele só o que se ouviu dizer, o que se intuiu. O que se ignorou e o que se esperou. Fim bom deixa saudade, e ruim deixa alívio. Acenos da prudência e da dignidade sinalizam que esperemos o fim, ao invés de nos precipitarmos ao seu encontro. Adiemo-lo, se nos convém saber mais sobre nós e sobre ele. Tomemos, por exemplo, um atalho, se o que vem de lá é o fim da estrada.

E se um dia nos surgirem daqueles fins de jeito tímido, inseguro – na verdade, um finzinho – então será conveniente que os analisemos bem. Pois quando menos se espera eles nos pregam uma peça e voltam, travestidos de recomeço.

Silenciosamente.

Sandy

“Noite cai, então o que chegou? Noite vai, então o que sobrou? O olhar seguro das promessas que eu ouvi de amar, de ser uma só, de nunca desistir... Não me escondo do medo de não me reerguer, do silêncio de uma vida sem você, de tudo que faltou ser. Noite vai, por que não leva o que vivi? Mesmo longe eu ainda te sinto aqui, se tudo que eu sou foi sempre seu e agora você levou tudo que eu sabia de mim.”

Santa Clarice...

Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amam. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza e chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali". Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Clarice Lispector.