quarta-feira, 7 de novembro de 2012

(Sem título)


Eu nunca sei muito bem como começar um texto, mas sempre algo muito forte me motiva a começar. Muitas vezes eu me vejo em situações delicadas, difíceis e onde eu não sei como lidar... Sabe quando você gostaria de ter todas as respostas, quando você queria que existisse uma máquina ou qualquer outra coisa que traduzisse o que a gente sente? Pois é, hoje eu quero que as lágrimas sequem, que o riso brote e que o amor, a compreensão, o carinho e a resiliência sejam adubos pra que a nossa árvore continue crescendo e dê bons frutos.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O "por toda a eternidade" já me parece um bom início



“Existe um único antídoto para a falta de tempo. Um único. Estar apaixonado. Esquecer-se de si para inventar o desejo. O desejo transforma-se no próprio tempo. Tudo é adiado.”
(Fabrício Carpinejar)

E é assim que eu começo porque o que eu queria explicar simplesmente se materializou na minha frente quando li isso.
Cada vez mais eu acho que estou seguindo pelo caminho certo. Por mais difícil que esteja parecendo, o caminho tem sido meio sinuoso, mas é lindo também e com você, de mão dada comigo, as dificuldades são divididas e as comemorações, multiplicadas.
Eu prefiro contar a partir dos 4 anos que já passaram...
Cuida, que eu quero a viver muito tempo ao teu lado e pra começar, o "por toda a eternidade" já me parece um bom início.
Parabéns pra gente!


terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Pra nós, todo o amor do mundo..."


Há quanto tempo eu não escrevo? Digo escrever sobre esta que vos fala, sobre meus medos, minhas alegrias, minhas conquistas, decepções... Já faz bastante tempo, é verdade. Mas deu uma vontade tão grande de escrever sobre coisas que eu não consigo externar e transformar em palavras, que eu resolvi me arriscar.

Como sempre reconheço, sou chata pra caramba. Gosto de tudo bem feito. TUDO mesmo. Não gosto de arrumar casa e desempenhar demais serviços do lar, mas quando me proponho a fazer isso... Sai bem feito também. Isso não me ajuda muito, porque me cobro demais e cobro demais das pessoas que estão ao meu lado. Sou toda certinha, politicamente correta e tal e tal e tal... Tenho aprendido a relaxar um pouco mais, a deixar de lado esse meu ângulo mais sisudo. Ciúme? Ah, tenho pra dar, vender, emprestar, arrendar, doar, empenhar, hipotecar e ainda me sobra muito pra gastar – queria que fosse isso com dinheiro. A verdade é que me sinto muito ingrata por dizer essas coisas... Tenho uma família que me ama muito e que faz o que pode por mim e por meus irmãos. Tenho uns bons amigos que eu sei que em qualquer momento da minha vida eu vou poder contar – com pelo menos metade desta “quantidade”. Tenho um trabalho que é digno – apesar de eu sempre brincar dizendo que “eu me prostituo com ele, rs... – o jornalismo consegue pagar as minhas contas e me realiza como profissional, mas deixo o desejo de ainda querer ir muito longe com ele”. Tenho um amor que é o mais lindo de todos os amores do mundo. Alguém que mesmo com todas as diferenças, problemas e tal e tal, é alguém que por quem eu tenho muito respeito, carinho, amor, paixão, desejo e nananana... Alguém que faz meus dias serem mais vivos, mais intensos, mais cheios de luz. Alguém que extrai de mim uma paciência que eu raramente tenho. Alguém que musicou a minha vida... Algo como quando a Sandy canta:

“... Ele era um aspirante a poeta, 
Ela era inspiração.
E pra ele qualquer coisa nela
Despertava uma canção
Ela que sempre buscava
Em tudo um por que
Com ele bastava
Estar, sentir e viver...”

Estou começando a achar que era sobre esse sentimento que eu, na verdade, estava querendo escrever... Dentro no nosso pacto de guardar pra nós o que vivemos, mas de também partilhar com quem nos quer bem, o que posso dizer é que:
Você pra mim é como uma manhã de Natal. Não tinha como ser melhor... É o abraço quando eu penso que meu mundo tá desabando. É o olhar curioso de quem quer aprender. O sorrido largo de quem sabe que conseguiu algo bom. É o segurar de mãos quando o medo literalmente bate à nossa porta, toca a nossa campainha e ainda nos faz ficar frente a frente com ele. Eu sei que a vida tem nos colocado em provações, mas ao ultrapassar cada uma delas – e olha que foram muitas, inclusive, nos destituindo da possibilidade de estar fora de casa às terças-feiras, rs..., ao ultrapassarmos cada obstáculo, o que fica é a certeza de que temos muita coisa pra viver.


"...Pra eles, claro, o outro lado..." 
Afinal, "do nosso amor, a gente é que sabe..."

quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Outro tempo começou pra gente agora..."



Tenho sido acometida constantemente pelo inédito, pelo inesperado, pela novidade. Nem mesmo eu sabia o quanto estava precisando de novos ares, novos lugares e, principalmente, novas histórias pra contar.

Ano passado foi bom, mas repeti demais, permaneci demais em situações que eu sabia que dariam errado desde o começo.

Muito disse, muito senti, estraguei uma ou outra coisa, mas sobrevivi. Qualquer outro caminho que eu tivesse seguido não me teria trazido até o agora. Eu estou gostando do agora. E isso só me deixa mais ansiosa pelo que me está reservado no depois.

Parei de caminhar pela marquise, com medo da chuva. Deixei-me atingir por raios. E sempre tem um ou outro que é forte o suficiente pra te fazer o coração parar, pra voltar a bater ainda mais forte. É intensa, a vida de quem corre na chuva, sem desviar das poças d’água. É imprevisível, a vida de quem caminha sem medo de escorregar, de olhos fixos no horizonte, desatento às pedras no chão. Os tombos viram cicatrizes e, em seus pontos recém-costurados, se pode ler uma porção de coisas.

E entre “não faça isso” e “faça aquilo”, a gente passa a caminhar por estradas cada vez mais estreitas, quase claustrofóbicas. São tantas as lições que a vida nos dá, que, por vezes, vemos nosso mundo se restringir a minúsculos cubículos cercados por instransponíveis muralhas. Assim a gente para de caminhar, e passamos a viver em um eterno ciclo repetitivo.

E é quando essa situação se transforma numa chaga insuportável, a gente apalpa as próprias costas e descobre que somos dotados de asas. Lá de cima, a gente pode acompanhar todos os caminhos que deixamos de percorrer, por medo de colecionar novas - e mais doloridas - cicatrizes. Tomados pelo arrependimento, descobrimos que nossa estrada não é de duas mãos.

(Texto de Lucas Silveira)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Motor novo: 2.4

Eu só consigo ver meu aniversário como um marco. O fechamento de um ciclo, que dá início a outro.

Sou muito grata a Deus por tudo o que aprendi neste ano que passou. Amei. Fui amada. Sorri. Chorei. Acertei. Errei. Acreditei. Perdoei. Aprendi. Senti saudades. Ajudei meus amigos. Meus amigos me ajudaram... Enfim, acho que consegui ser alguém melhor, pelo menos eu tentei.

Acho também que as dores, as desilusões, as mentiras... Tudo o que me fez sofrer trouxe junto muito aprendizado e também agradeço por isso.

Só posso agradecer a Deus, aos bons espíritos, meu guia, a minha avó e todos que me ajudam a ser uma pessoa melhor.

Peço paz, luz, amor, paciência, resiliência, fé... Peço saúde para minha família, amigos e pra mim também. Guia meus passos Senhor e livrai-me de todos os males.
Motor 2.4, muito mais potente.


“Ela tem sonhos e ela acredita neles!”




A Síndrome dos vinte e poucos...



Chamam-na de ‘crise do quarto de vida’.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado (a) etc... E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’... E as vezes até lhe incomodam.



Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.



Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).



De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.



“... Você verá que a emoção começa agora! Agora é brincar de viver e não esquecer: ninguém é o centro do universo. Eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho. Como eu sou feliz, eu quero ver feliz quem andar comigo.” (Brincar de viver)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sobre o passado...


Passado é uma merda! Você começa a namorar e o passado do cidadão vem junto. É aquela melhor amiga que já foi pegueti dele um dia e agora frequenta a casa dele e convida ele pras baladas. É aquela prima que ele passou a vida inteira babando nela e de repente começa a dar bola pra ele (e você, óbvio, não tem direito de sentir ciúme de “prima”). É aquela ex-namorada que morou junto na mesma casa e dormia na mesma cama que hoje você dorme. É aquela cama, inclusive, pra onde ele levava uma mulher diferente toda semana, em que você vai ter que dormir. É aquele monte de merda que o cidadão te contava que fazia. É com isso que você vai ter que conviver agora.

Ter um relacionamento, seja ele qual for, não é fácil. Ter um passado, seja ele qual for, é inevitável. Tem gente que traz um final de casamento mal resolvido. Tem gente que traz uma penca de filhos. Tem gente que traz uma ex-namorada que não sai da cola. Tem gente que traz filho que nem sabia que tinha e que aparece dez anos depois. Tem gente que traz traumas de relacionamentos antigos. Tem gente que traz medos. Decepções. E mágoas.

O passado deveria servir pra trazer aprendizado. Experiências positivas. Esperança. E ficar pra trás. O passado não deveria ser uma mala que você carrega a viagem inteira. Tudo que se vive é válido. É lindo (algumas vezes). Mas é passado. Serviu como experiência, mas passou. Passado.

Seria muito bom que você pudesse interagir com alguém como se nenhuma das partes tivesse vivido experiências boas ou ruins. Como se fossem uma página em branco. Mas não é assim que funciona. Você e todo mundo têm uma memória interna. Um HD onde a gente vai salvando as coisas, deletando umas e outras por descuido – ou por querer – pra caber mais coisas de novo. E nesse HD a gente guarda tudo, desde que a gente nasceu. Pra isso serve essa memória interna. Porque é lá onde as coisas que passaram devem permanecer. Nas lembranças. Quando o passado começa a brigar com o presente, é porque alguma coisa está errada. Fora de lugar. Um deles está invadindo o espaço do outro. Seu passado é só seu. O passado do outro é só do outro. E, se esse passado não foi vivido junto no seu devido tempo, não tem porque ser vivido junto no presente.

(Daqui)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Luz, Amor, Resiliência, Aprendizado...

Vamos nós de novo!

“... É Deus, parece que vai ser nós dois até o final...”.
   
É para não deixar para amanhã que escrevo hoje! Porque amanhã pode estar tudo melhor e é melhor comemorar cada sorriso.

Lembrei-me agora da cançãozinha d’A Banda Mais Bonita da Cidade: Oração.
“Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois...
Cabe esta Oração”.

Aprendi, ou pelo menos estou aprendendo, que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto... Palavras repetidas? Eu já falei isso antes? Bobagem, menina! A vida é feita destas coisas... Destes caminhos que se enlaçam.

Eu sempre acho que “desta vez” é pra sempre, né? O que posso fazer? Eu sou assim! Eu me atiro, me arrisco, me jogo, me doou, me encanto, me entrego... Me lasco! (Brincadeira, rsrsrsrsrsrs...)

Mas sigo e “do cansaço recorrente e das poucas coisas de que tenho certeza, admito, assino e repito como um mantra: velha demais pra ilusões, nova demais pra desistir. O pensamento é turbulento, o coração é calejado, mas o fim da linha é um sonho alcançado e a ousadia é a força motriz, e eu sei que não teria paz um minuto sequer na vida se desistisse de acreditar e seguir assim", palavras de Yohana Sanfer.

Em “Comer, Rezar e Amar” diz assim: "Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos)  e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade, não lhe será negada."

O tempo continua indo... Mas aqui dentro, as coisas estão iguais. Tenho pensado nas inúmeras formas de te falar, sem que o que eu diga esteja preso no que foi, ou que minha insegurança disperse aquele momento, ali... (Quero que tudo aconteça naturalmente). Quando você chegar, vou comentar a saudade, beijar teu rosto de leve e sentir teu cheiro. E sem que a gente diga, a lembrança percorrerá sobre tudo o trocamos á distância, (carinhos em noites de ausência). Só quero poder estar ao teu lado, sem que nada seja tão preciso. Mas se teu olhar sobre mim silenciar aquele instante; se o calor do teu desejo entender o meu, vou entregar um sorriso que é só teu. E ainda que nada mude. Mesmo que não seja o tempo, não desisto da certeza que tenho mantido: Você é meu complemento. Sempre. Será. Tem sido: (Patty Vicensotti) SEJA MUITO BEM – VINDO! Esta sou eu e eu esperei por você este tempo todo.

Juntei fragmentos de tudo o que andei lendo, do que já li... Muito provavelmente isso não passará de um emaranhado de palavras soltas, juntas e misturadas, mas é isso que eu sou:

“Prefiro esbanjar emoções. Mesmo que doa. Mesmo que, um dia, eu possa me arrepender. Meus arrependimentos duram pouco, alguma coisa me cutuca e diz olha, que bom que você fez. Que bom que você teve coragem. Que bom que você sente. Que bom que você tenta. Tentar é se arriscar. E tudo na vida tem metade de chance de dar certo. E a outra metade? De dar errado. Mas não é poupando que você saberá.” (Clarissa Corrêa)

Como diz a minha xará: “Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.” (Martha Medeiros) E complemento: “Com as palavras me perco e me acho.”

Mas quem souber, por favor, “(...) Explique-me: por que não havemos todos de ser como irmãos uns para os outros? Por que motivo, quando nos encontramos diante de outra pessoa, mesmo que ela seja a melhor do mundo, havemos sempre de esconder e de calar algo? Por que não havemos nós todos de dizer com absoluta sinceridade aquilo que trazemos no coração, quando sabemos muito bem que as nossas palavras não seriam em vão? Parecemos todos mais frios e taciturnos do que somos na verdade, pode-se dizer que as pessoas têm medo de se comprometer expondo com franqueza os seus sentimentos”. (Fiódor Dostoiévski - Noites Brancas).

Sabe, “Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu“. (Caio Fernando Abreu)

Porém, isso vai passar, eu sei que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta a coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso é, às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, me empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento me surpreenderei pensando algo assim como ‘estou feliz outra vez. (Adaptado do Caio Fernando Abreu).

Mas finalizo esta fase afirmando:
“O problema é que quero muitas coisas simples, então pareço exigente.”
(Fernanda Young).

Senhor, meu Deus, Pai de infinita misericórdia, Pai de amor, de perdão, eu me coloco diante de Ti, Senhor e te peço: abençoa a vida daqueles que passaram pela minha vida. Cada ciclo precisa ter seu início, seu meio e seu fim, por tanto: que assim seja. Enche de graça e evolução a vida de quem está saindo da minha vida e me permita viver tudo novamente com toda a intensidade, verdade, felicidade, amadurecimento, risos, sorrisos, superações... Pai, que aqueles a quem eu, por ventura, tenha feito sofrer, que me perdoem, assim como eu já agradeci a quem me ensinou com as dores vividas. Pai, que eu não perca a fé, que eu não deixe de amar, de acreditar, de me permitir, que eu possa sempre estar inteira em meus relacionamentos, em meu trabalho, com minha família e amigos. Só mais uma coisa... Permita-me viver o que preciso, aprender o que for necessário e ensinar o pouco que sei. Amém!

Luz, Amor, Resiliência, Aprendizado...

sábado, 31 de dezembro de 2011

"Estamos meu bem por um triz pro dia nascer feliz"

 

"Todo dia a insônia me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão é pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita

Todo dia tem a hora da sessão coruja
Só entende quem namora
 
Agora "vão bora"
Estamos meu bem por um triz
Pro dia nascer feliz
O mundo acordar e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar e a gente dormir
Todo dia é dia e tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
 
Procurando vaga uma hora aqui, a outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris

Nadando contra a corrente só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis

Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar e a gente dormir

Todo dia é dia e tudo em nome do amor
Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga uma hora aqui, a outra ali
No vai-e-vem dos teus quadris

Nadando contra a corrente só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis

Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar e a gente dormir"
(CAZUZA)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sai um... Entra dois... ::2012::

Começando a “e(tran)screver” minha novela mexicana de 2011...

Virada de 2010 pra 2011 na casa de Mônica Ferreira com Raniel Canuto, Natan Moura, Felipe Soares, Elidete Sá e alguns outros que foram agregando suas vidas às nossas...

Eu não tinha noção do que a vida me apresentaria neste 2011. Tive que me reinventar algumas dezenas de vezes. Engolir o choro. Silenciar de alegria. Chorar de medo. Não pedir socorro. Implorar socorro. Aprender a resolver minhas coisas sozinha. Reinventar-me. Perder e retomar amizades. Dizer “eu te amo” com meus olhos e receber “eu te amo” com a mesma intensidade. Sim, eu sei que isso aconteceu e basta que eu saiba.

Minha vida sempre foi muito além do que eu compartilho com quem está perto e infinitamente além do que eu publico das minhas Redes Sociais. O que eu realmente vivo e sinto tá guardadinho e eu só mostro a quem precisa saber.

Não foi fácil aprender a me virar sozinha emocionalmente... Inúmeras vezes eu chorei quieta, engoli meu orgulho, passei por cima do meu próprio “Guia de Como Fazer Tudo Errado Sempre" – 1001ª Edição (Atualizada e revisada)”.

Descobri que as pessoas ainda acham que eu sou uma menina que espera a personagem das histórias infantis chegar em um cavalo branco. Elas até acertam, mas eu escolho ser mais do que a menina insegura. Eu me dei a oportunidade de tentar. Dei-me a oportunidade de arriscar ser feliz. Quando o mundo me mandava baixar a cabeça eu já estava com a poeira batida e dando uma volta (por cima) na vida!

"É... É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identida...de. A coerência. O rebolado... Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse, talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos nas temporadas difíceis de quem não desiste da gente
." (Ana Jácomo)

A vida é a velha via de mão dupla... Palavras que vêm que vão que ficam... Aprendi principalmente a não julgar, pelo menos eu tento e muito. Não cobro passados, onde eu nem existia, mas cobro a dádiva do presente e a construção honesta do futuro. Inúmeras vezes eu me vi chorando e cantando “Lady Laura” com o pensamento na minha avó... Enquanto eu dizia: “...Lady Laura, me leve pra casa. Lady Laura, me abrace forte. Lady Laura, me faça dormir, Lady Laura...” Quantas vezes me sentindo perdida no meio da noite, com problemas e angústias que só gente grande é que tem... “(Neste momento) afagando meus cabelos você me dizia: ‘(Tintinha – Era assim que ela me chamava) amanhã de manhã você vai se sair muito bem’”. Por isso tenho às vezes vontade de ser novamente uma menina e na hora do meu desespero gritar por você, te pedir que me abrace e me leve de volta pra casa e me conte uma história bonita e me faça dormir... “... Quando eu era criança podia chorar nos seus braços e ouvir tanta coisa bonita na minha aflição. Nos momentos alegres, sentada ao seu lado, eu sorria e, nas horas difíceis podia apertar sua mão...”. Aprendi a sentir quando você está comigo, vó e isso não tem preço...

Escuto as pessoas que gostam de mim, mas aprendi a respeitar as minhas vontades e aprendi a lidar com eles, os amores imperfeitos, “...sei que amores imperfeitos, são as flores da estação...”.

O que esperar de 2012?! Não espero nada, apenas desejo que venha e venha tudo no tempo certo. Estarei lá, pronta (ou não) para o que tiver que ser. Quero apenas saúde para a minha família e amigos. Pra mim peço saúde e discernimento, pra enxergar o que for passível de mudança e o que eu precisarei apenas aceitar... Não sendo passiva, mas resiliente. Que Deus me dê a oportunidade de viver a caridade para com meus irmãos e que eu não me permita entristecer, por nada e nem por ninguém.

Cada vez que a minha fé é provada, Tu me dás a chance de crescer um pouco mais... Minhas provações não são maiores que o meu Deus e não vão me impedir de caminhar. Se diante de mim, não se abrir o mar Deus vai me fazer andar por sobre as águas...

Das "coisas que eu não preciso explicar", resumo em: 
"...Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead...
Never mind, I'll find someone like you..."


“…Eu choro mais, eu choro menos… Ah, mas tanto faz, você não veio mesmo”

Não que este seja um texto melancólico, mas é o resultado da reflexão honesta de 2011 e da minha carga de aprendizado. No fundo, no fundo, eu só quero viver a minha vida honestamente, construir a minha família e ter minha mãe pra sempre comigo. Não existe pessoa no mundo que eu brigue mais! Mas também não existe outra que eu ame mais!

Aos que irão passar por aqui pra conferir o que minhas palavras tortas falarão, eu desejo que lembrem-se de praticar o perdão, a caridade, o amor, o respeito, a tolerância, a resiliência e que não percam nunca a fé. A Fé em Deus, principalmente, mas tão importante quanto... A fé em si.

Que 2012 venha para nos proporcionar mais aprendizado. Que neste Natal nos lembremos do aniversariante: o Senhor Jesus.


Boas Festas!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quando a gente briga...

"Mesmo quando a gente briga, eu ainda te amo... Quando a gente briga eu te amo ainda mais... Eu poderia simplesmente sair de vez da sua vida, mas eu escolho ficar."
ATRITOS
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela ideia e sentimento do outro.

Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.

É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas

Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.

Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.

É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar

Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...

E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.

(Roberto Crema)

domingo, 6 de novembro de 2011

(...)Assim como eliminamos o amor, também o cultivamos(...)

É possível encontrar na Terra um casal perfeito? Um par feliz, em que cada um, com as suas possibilidades, complete o outro sem exigências, sem ferir e magoar? Podemos dizer que um casamento perfeito pressupõe a união de duas pessoas perfeitas. Porém, isso é impossível aqui em nosso mundo, ainda tão atrasado espiritualmente. 
No entanto, não obstante os defeitos que ainda predominam em nossa sociedade, sabemos de casais que vivem muito bem e gozam de uma relativa felicidade, já que a felicidade total só conheceremos em outro Mundo, conforme nos disse o Cristo. Esses casais felizes são pessoas comuns que lutam com dificuldades profissionais, familiares, e até mesmo íntimas, porém, possuem o firme propósito de alcançarem a paz junto ao cônjuge e com as pessoas que os rodeiam. Então, é possível encontrar a harmonia no casamento? Sim. É possível. 
Acrescentemos ainda que o começo de tudo é nos conscientizarmos de que, assim como eliminamos o amor, também o cultivamos. Devemos empreender esforços rumo a essa plantação que será cultivada dentro de nós, em nosso coração, todos os dias, com carinho e atenção, respeito e tolerância. 
A harmonia conjugal é obra de compreensão e respeito mútuo. O casal feliz é aquele que encontra tempo par amar. As horas divididas a dois somam muito, na estabilidade emocional de ambos. Os cônjuges que não têm tempo um par o outro viverão em mundos diferentes, particulares, e quase nada realizarão juntos. Quando isso ocorre, depois de alguns anos serão dois estranhos que vivem sob o mesmo teto, unidos apenas por um papel, sem que se amem verdadeiramente. 
Matrimônio feliz é aquele que tem por base o amor e a amizade sincera. Outro fator importante para a felicidade conjugal é a cumplicidade. Esse sentimento deverá alcançar todas as situações da vida. Isto significa gostar do jeito do outro, admirar suas realizações, vibrar com seus afetos, perdoar seus erros, empenhar-se em seus projetos, sofrer com as suas dores, repartir as derrotas, enfim, serem unidos de verdade. 
Quando o casal se une de verdade, as vitórias acontecem mais facilmente. E mesmo que haja derrotas, as lágrimas derramadas serão motivos para leva-los a encarar a oportunidade sem culpas e acusações. Casamento não é constituído por adversários, mas se isso ocorrer, a melhor forma de recuperar a união é tornar o outro nosso amigo parceiro. 
Não devemos, no casamento, lutar a fim de impor somente a nossa vontade, para satisfação do nosso ego. Ao contrário de vencer, é preferível e os dois saiam vencedores. Precisamos, também, descobrir a alegria de doar e não somente receber. E se nos casamos é para fazer o outro feliz, também. Casal feliz é aquele que se doa mutuamente. 
Enfim, podemos enumerar vários outros ingredientes, para que obtenhamos a felicidade conjugal, mas certamente com amor acharemos nossos próprios caminhos e conseguiremos êxito em nossa convivência. Basicamente saibamos que, informados de todas essas virtudes, nada obteremos sem que elas sejam colocadas em prática, incansavelmente, até os últimos dias de nossa convivência a dois. Devemos acreditar, sempre, que poderemos ser felizes. É com essa finalidade que aqui estamos. E seremos, se assim o quisermos.
 
(Jamiro dos Santos Filho, tirado daqui)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Ainda bem..."

Existe alguém que dá descanso à minha alma...
Que me faz sorrir imensamente sozinha e com ele...
Alguém que quando eu tenho pesadelos me segura, me acalma...
Alguém que não solta da minha mão...
Existe alguém que viaja comigo...
Alguém que divide o café da manhã, da tarde e da noite...
Existe alguém na minha vida que é muito companheiro...
Que me dá bronca, mas que também vem todo calmo, doce, com amor...
Existe alguém que me dá os melhores “bom dia” da minha vida e que quando chega noite me faz dormir bem só com os beijinhos de boa noite...
Existe alguém que me faz sorrir, rir e gargalhar...
Alguém que eu acho lindo, charmoso, irresistível...
Eu tenho alguém que tem o melhor abraço do mundo, o melhor sorriso do mundo, o melhor cheiro do mundo...
Eu tenho alguém que não sai do meu lado, e me resgata todas as vezes que eu preciso...
Alguém que cola os seus pezinhos nos meus...
Eu gosto de alguém que é muito bom comigo... Alguém que eu admiro imensamente...
Eu amo alguém que me ama... E é tão bom.

'Ainda bem', primeira música do novo disco de Marisa Monte

Marisa Monte liberou em seu site a canção 'Ainda bem', primeira de seu novo disco, que será lançado até o fim do ano. Marisa ainda promete para 2011 um novo site, seu primeiro app e uma série de shows.

Tinha que ser hoje (14)! Parabéns amor!
Pra você:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Amigo é o que suporta a tua felicidade!

Depois de muito ler, de muito escutar... Entrego-me mais uma vez às palavras, nem sempre minhas, mas endereçadas a mim quando delas preciso.

“Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem. - Caio Fernando Abreu.”

Estas palavras do Caio foram um alento... Sabe quando a vida dá aquele giro de 180 graus? (180 graus não foi intencional e nem faz parte de algum trocadilho tosco). Pega você e joga lá do outro lado?! Ainda tô no meio do caminho, tô sentindo o frio na barriga que o medo de altura me trás... Se cairei de pé feito um gato ou se aos pedaços como uma taça de cristal, ainda não sei, o medo não me deixa pensar muito. Isso porque antes mesmo de cair eu penso em como será o encontro com o chão...

Ter as pessoas que eu tenho ao meu lado e ter as que vão se chegando está sendo tão importante neste momento que eu começo a apurar o ouvido pra saber a que altura estou do chão pra calcular a queda: de pé, feito um gato.

Eu sei que muita gente aposta em mim, aposta no que eu sou. E de nada eu me arrependo. Hoje escutei uma entrevista que dei meses atrás a amiga/cantora/radialista/mãe Fafá e chorei horrores, feito um bezerro desmamado... Escutar “Sonhos de um palhaço” e “Pescador de Ilusões” me fez (re) lembrar que todos os dias nós somos postos à prova, que todos os dias nós precisamos levantar de cabeça erguida e lutar (pacificamente) pelos nossos sonhos.

“Já caí inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais”. Clarice Lispector.

Não posso calcular as graças que Deus tem me presenteado... Paciência? Eu nunca imaginaria que um dia a possuiria... Logo eu: tão intensa, tão ávida por vida, tão imediatista... Logo eu... E tenho agradecido a Deus por tudo: pelas bênçãos que ele já me presenteou e agradecendo muito mais pelos desafios, pelos obstáculos, pelas dificuldades... Pois sem eles eu continuaria sendo a mesma. Sem eles eu não evoluiria...

Tenho muito a gradecer a cada uma das pessoas que me chega com uma palavra de incentivo, seria até injusto citar nomes, por isso não o farei, mas tenho entendido o sentido de muitas coisas... Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis. Mas não! Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade! Porque em um momento difícil qualquer um se aproxima de você, mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade! (Padre Fabio de Melo)

“Mas fique tão tranquilo — e humilde, e confiante — quanto possível. É só uma fase, só um estágio. Vai passar”. – Caio F. Abreu.

Ontem em entrevista a amiga/radialista/mãe Clene eu percebi o quanto eu mudei... E olha que momentos antes eu quase desisti de ir... Coração machucado... Cabeça cheia de coisas... Mas fui! Quando ela me perguntou o que é felicidade, eu me lembro de ter respondido: “Eu tenho aprendido tanto com a vida nos últimos tempos, que hoje eu posso dizer que a minha felicidade está na saúde da minha família, das pessoas que eu amo, no abraço cheio de saudade que dou/ganho quando encontro meu amor. Ela está na realização do meu trabalho, está na caridade que faço de boa vontade, está principalmente na oportunidade que Deus me dá de ajudar meus irmãos e na oportunidade de aprender algo todos os dias”.

Então não tenho do que reclamar... Participo da vida do jeito mais intenso que é possível. Entrego-me de coração à minha família, ao meu amor, aos meus amigos, ao meu trabalho, a Deus... Mesmo com os últimos acontecimentos, com o choro que chega vez e outra, a saudade que dá diversas vezes ao dia da convivência, do sorriso, das conversas, das brincadeiras, eu sei que por trás da dor que sinto, virá algo de muito bom, como um arco-íris depois da chuva.

Picos, 05.SET/2011