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Ter um relacionamento, seja ele qual for, não é fácil.
Ter um passado, seja ele qual for, é inevitável. Tem gente que traz um final de
casamento mal resolvido. Tem gente que traz uma penca de filhos. Tem gente que
traz uma ex-namorada que não sai da cola. Tem gente que traz filho que nem
sabia que tinha e que aparece dez anos depois. Tem gente que traz traumas de
relacionamentos antigos. Tem gente que traz medos. Decepções. E mágoas.
O passado deveria servir pra trazer aprendizado.
Experiências positivas. Esperança. E ficar pra trás. O passado não deveria ser
uma mala que você carrega a viagem inteira. Tudo que se vive é válido. É lindo
(algumas vezes). Mas é passado. Serviu como experiência, mas passou. Passado.
Seria muito bom que você pudesse interagir com alguém
como se nenhuma das partes tivesse vivido experiências boas ou ruins. Como se
fossem uma página em branco. Mas não é assim que funciona. Você e todo mundo
têm uma memória interna. Um HD onde a gente vai salvando as coisas, deletando
umas e outras por descuido – ou por querer – pra caber mais coisas de novo. E
nesse HD a gente guarda tudo, desde que a gente nasceu. Pra isso serve essa
memória interna. Porque é lá onde as coisas que passaram devem permanecer. Nas
lembranças. Quando o passado começa a brigar com o presente, é porque alguma
coisa está errada. Fora de lugar. Um deles está invadindo o espaço do outro.
Seu passado é só seu. O passado do outro é só do outro. E, se esse passado não
foi vivido junto no seu devido tempo, não tem porque ser vivido junto no
presente.
(Daqui)
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