quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Com medo ou sem medo eu tive que fazer essa pergunta: eu já amei de verdade? Eu que falo tanto sobre amor, amores, decepções, ilusões... Será que eu, eu já amei de verdade?
A vida me ensinou coisas tão duras e às vezes achei que viver sozinha era bem melhor. Não sei. Talvez não, talvez sim... Amei pessoas, a essência delas e em cada um quis muito que fosse para todo o sempre, mas sem lembrar que o tal do pra sempre, uma hora acaba.

De repente me deu uma louca vontade de ter conhecido uma pessoa. Linda! Olhos marcantes, vivos, que gritavam por uma oportunidade de vida, mas a vida foi mais complexa com ela do que comigo... “Ela tinha 17 anos e uma doença que a fez ir pra um lugar onde só os anjos estão... Talvez por isso ela esteja lá...”.

Não sei que nome dar, sei que tá fazendo falta, que apossou, existe em mim, mas que nada explica, desde aquele 21 de março (09)... Assim como o que senti no dia 21 de dezembro (08) e no dia 02 setembro (08)... E que senti algumas outras vezes. Será que todos foram o tal amor? Eu havia acreditado que era... Afinal, ‘sempre preferi os laços firmes...’.

Falta-me um pedaço, talvez um pedaço meu e que se perdeu em meio a toda essa desorganização. Será que eu sei amar? Eu já amei? Fui amada? Achei que soubesses responder a essas questões. E que a resposta seria um sonoro SIIIIIIM.

Se eu pudesse escolher um verbo hoje, escolheria o verbo acreditar. Assim, conjugado na primeira pessoa do singular: eu acredito. Acredito no sonho. No tempo. Na força. Nas palavras. Acredito em mim. Em você. E neles (que eu nem sei quem são). Eu acredito na interrogação que não questiona. Eu acredito que nem tudo está perdido. Que a solidão não segue só. Que coincidências existem. E que nem tudo sai como a gente espera.

Eu acredito na saudade. Na vontade. No refrão. Na rima. E no coração. Acredito no beijo. No abraço. No silêncio. Acredito no olhar. Na manhã. E no amanhã. Acredito na mudança. Na esperança. Acredito que é sempre melhor deixar rolar. Acredito - sim! - que o que é nosso sempre fica. Que o que fica nunca vai. E, se vai, sempre volta. Acredito que só aprendemos quando erramos, mas nem sempre que erramos aprendemos. Eu acredito no sorriso. No pedido. Na tentativa. Na superação. Acredito que nunca é tarde. E, por mais que doa, eu ainda acredito. Sempre.

Então, parafraseando alguém, que não lembro quem é: “Eu não errei! Muito pelo contrario, EU AMEI...”.

2 comentários:

Unknown disse...

viajei em cada letra unindo-se umas as outras formando palavaras...palavras essas que surgem de pensamntos de ser composto por atomos, vindos da poeira cósmica e semeados na terra.

Unknown disse...

apaixonada pela vida!