quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Despedindo-me de um amor...



Perdoe-me Chopin
E todos os clássicos em suas notas gloriosas!
Perdoem-me todas as vossas habilidades e anos de estudos “a ferro”.
Perdoe-me Janis, Hancock, James...
Perdoe-me Jonh, Elvis, Elis, Chico
Perdoe-me a "Maria" de Milton,
A "Garota de Ipanema" de Tom...
Perdoe-me Marisa, Cazuza e Nara,
Hanne, Vanessa, Yael...

Perdoem-me todos os mestres sentimentais
Os gênios da expressão e da melancolia
As grandes orquestras
Os anjos que cantam...

Todos vocês - não me levem à mal...
Mas a canção mais linda que meus ouvidos já escutaram,
Foi meu nome sussurrado pela voz do meu amor!
(Porque o som daquela voz é um beijo no ouvido!)

Por isso minha alma se acende ao receber de ti um simples convite para uma ir ao mercado ou ao dentista. Por isso a cada vez que esmoreço volto à tona logo logo, e aposto minhas fichas todas (e minha vida). Porque cedo ou tarde, hoje ou amanhã, esse amor de imã há de vencer tudo sempre, vai permanecer aos trancos e aos barrancos. E o nosso campo (já florido) há de florescer aos olhos de todos logo em breve.

Foi pelo teu sorriso que eu entreguei todo medo em praça pública, foi em troca da voz mais doce que eu decidi ser mais mansa. Teu amor livrou meu coração das mãos da tristeza. Mas se no fim do dia aquele sorriso vier ao meu encontro, sinto-me como quem ganha na loteria acumulada, ou como a criança que ganhou no natal, aquele brinquedo que começou a pedir no mês de abril.

E por mais que não haja uma boa notícia diariamente, eu tenho motivos de sobra pra viver sorrindo.

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