domingo, 5 de junho de 2011

Ainda faltam coisas a serem ditas, (bem) ditas (benditas)


Eu nunca sei quando vai ser fácil escrever um texto. Algumas vezes simplesmente a vontade surge e eu fujo dela até que passe... Mas quase sempre ela não passa. Esta é uma delas... Tenho fugido infinitas vezes nas últimas semanas. Escrever pra mim é sempre um ato de despir-me. De olhar-me da forma como sou ou pelo menos da forma que penso ser.

Tenho lido bastante e lido de tudo, como sempre, mas nada tem prendido muito a minha atenção, mas as músicas, estas sempre são companheiras... Hoje a minha “dose de Clarice Lispector” afirmou o que eu já sabia: “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.” Talvez, por estar vivendo em tamanha felicidade eu tenha deixado de estar ao lado de outras pessoas, de ter tido conversas que venho adiando e muitas outras coisas... Ou talvez, seja apenas a vida desenhando os rumos à sua maneira...

Alguns amigos estão me fazendo bastante falta, mas como lidar com pessoas, pensamentos e atitudes tão diferentes? Meus amigos sempre foram parte do que sou e se perco algum destes é como se eu perdesse uma parte de mim também... Talvez eu nunca tenha lhes falado o quanto são importantes, mas certamente sentiam isso... E o fato de eu não os procurar não quer dizer que eu não me importe ou que não sinta saudades, mas as pessoas precisam de tempo às vezes pra compreender que somos diferentes e as escolhas que fazemos também, mas isso não faz de nós seres estranhos...

Poderia encerrar por aqui, mas mesmo sem saber o que mais devo dizer, ainda faltam coisas a serem ditas, ‘(bem) ditas (benditas)’... Enfim, sem querer expor ninguém... Sinto falta de VOCÊS!

Apesar de tudo, tenho achado ultimamente a vida muito boa de ser vivida (Caio Fernando Abreu).

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